segunda-feira, 30 de maio de 2011

Conta aí!

Quer compartilhar algum momento de seu estágio conosco? Conta aí! Se você tem uma história comovente, engraçada ou até quem sabe triste, divide com a gente. Escreve para o falandoemestagio@gmail.com e nós publicaremos! Hoje quem Conta aí! é a Luana Taveira, estudante do 6º semestre de Jornalismo e estagiária da Assessoria de Comunicação dos Correios.

“Há mais de vinte anos os Correios realizam um trabalho voluntário na época do Natal, o projeto Papai Noel dos Correios. As crianças escrevem uma cartinha para o Papai Noel e deixam nas agências dos Correios de todo o Brasil. E aqui em Belém não é diferente, em 2010, a agência dos Correios central recebeu mais de 20 mil cartas, sendo que mais de 6 mil foram “adotadas”, pessoas que vinham até a agência os chamados ‘padrinhos’ liam e levavam a carta em busca do presente o qual seria o sonho daquela criança, onde muitas nunca tinham ganhado nem um presente se quer, por não ter condições financeiras suficiente para comprar. E eu como estagiária da ASCOM (Assessoria de Comunicação) dos Correios –DR/PA participei pela primeira vez e vi de perto o que uma simples boneca ou uma bola pode “representar” na vida de uma criança. O mais comovente é que a maioria delas ainda deixam de lado o brinquedo, apenas para pedir material escolar, alegando que eles querem ser alguém na vida, poder ajudar os pais e os irmãos,dar a eles o que não puderam “ter”, uma  vida mais digna.
Ver uma criança receber o seu brinquedo e a sua reação ao perceber que alguém lembrou dela, realmente não tem preço. É uma sensação que eu, particularmente, ainda não encontrei explicação, só vivenciando para saber.
E uma das histórias que mais me comoveu foi a da B.A.L de 10 anos,que dizia em sua cartinha que não queria brinquedo, apenas uma cadeira de rodas para o seu pai se locomover, pois ela não aguentava ver o sofrimento dele. A carta foi atendida e o padrinho que a “adotou”, doou uma cadeira de rodas, uma cesta básica e uma boneca. A reação dela foi a que mais me comoveu. Eu a vi chorar de felicidade.
   Essa foi até agora a experiência que mais me tocou, 'fazendo' com que eu aprendesse muito e vendo que o que para nós pode ser um simples gesto, para essas crianças significa muito. Quantas crianças por aí não precisam apenas de um sorriso ou de um pequeno ato como esse?! Devemos ter mais atitude e olhar por aqueles que mais precisam sempre, independendo de sua raça, credo ou nível social.”

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